O nosso Magellan
O nome da versão tuga do classmate de 2ª geração da Intel (review) é no mínimo estranho para um computador orientado para miúdos dos 6 aos 10 anos. Magalhães é… sim, estranho. Não sei quem foi o consultor ou a agência que fez o estudo, ou se a ideia surgiu espontaneamente numa reunião de ministros numa pausa entre a criação dumas leis mas pronto, acho-o pouco “kiddie friendly” (Mobo Kids é bem mais giro), faz-me lembrar os bonecos do Professor Baltazar (arrepios).
Mas eu estou convencido que se pusermos 500 mil putos a pedir o Magalhães aos pais (mais arrepios) para se ligarem ao Hi5, ao fim de uns meses até vai soar bem e sempre temos uma juventude mais culta.
De qualquer das formas não é todos todos os dias que Portugal aparece em simultâneo no The Register, na BBC, Herald Tribune, no The Inquirer (com direito a piadinha) e na AP , entre outros, por um motivo aparentemente bom. E deve ser mesmo bom porque os meninos frustados do OPLC já disseram que foi uma má decisão e portanto IMHO e tendo em conta o historial dos citados, credibilizaram a iniciativa (The Magellan Initiative, como lhe chamam lá fora).
Mas eu queria era falar do suposto dual boot XP/Caixa Mágica (dual boot com 30Gigs?) mas estou de férias e isso exigiria de mim algum esforço mental, que não estou para ter. Falem vocês. Só consigo imaginar o meu amigo Paulo Trezentos na posição do Paulo Portas quando foi nomeado ministro do Mar, que parvoíce a minha, apanhei algum sol hoje.
Agora a sério, o tema é político e os contornos económicos “complexos”, mas sendo eu um assumido fã da política pela execução (não pelas intenções), aplaudo de pé, por agora. Well done.