👶 From when Mosaic took over Gopher.
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🕹️ Slightly addicted to retrocomputing
Expresso, Google e a estupidez
Antes de ir de Férias, o Sr. Nelson Marques, Jornalista e colaborador do Expresso, pediu-me uma opinião sobre “um artigo sobre o Google (e, no fundo, a Internet) e a forma como ele tem alterado, por exemplo, a forma como lemos e percepcionamos esta informação.” a propósito de um recente “post” neste Blog. Acedi responder. Era uma tema “quente” e que me interessava e portanto gastei algum tempo com a resposta para que ficasse claro o meu ponto de vista. Este fim de semana comecei a receber SMSes de amigos por causa do meu nome ter aparecido associado a um artigo do Expresso intitulado “Está o Google a tornar-nos estúpidos?“.
…O nosso Magellan

O nome da versão tuga do classmate de 2ª geração da Intel (review) é no mínimo estranho para um computador orientado para miúdos dos 6 aos 10 anos. Magalhães é… sim, estranho. Não sei quem foi o consultor ou a agência que fez o estudo, ou se a ideia surgiu espontaneamente numa reunião de ministros numa pausa entre a criação dumas leis mas pronto, acho-o pouco “kiddie friendly” (Mobo Kids é bem mais giro), faz-me lembrar os bonecos do Professor Baltazar (arrepios).
…Fazer uma máquina de Arcade
Quem roçar na minha geração sabe o que é um salão de máquinas de arcade. Sabe, se for uma pessoa normal e dentro do target deste blog, certamente, como é passar intervalos ou uma tarde livre de aulas (ou não) fechado num salão agarrado a um Bubble Bobble, Shinobi, New Zealand Story ou Rainbow Islands, só para mencionar alguns. Sabe o que é ser expulso dos salões por ainda não ter idade para os frequentar, sabe o que é poupar no lanche para gastar na jogatana, sabe jogar snooker e setas, sabe truques e maroscas e enganar o responsável do salão de jogos e sabe, acima de tudo, escrever o nome completo com apenas 3 letras e com orgulho.
…A presença já não é o que era

Update 1: Por coincidência o TechCrunch tem hoje um artigo precisamente sobre a oportunidade de usar uma infra-estrutura como o XMPP para suportar um Twitter “bem feito”.
Update 2: Um bom artigo do Mickaël Rémond da Process-one sobre a utilização do XMPP e do pubsub num serviço do tipo Twitter/micro-blogging.
Update 3: A malta do Psi também anda a fazer umas brincadeiras com estes conceitos (via Melo).
Durante anos, na relação que tenho com certos e determinados operadores móveis (o plural é só para confundir, faz de conta que os MVNOs também contam vá), defendi que o Instant Messaging não tem interesse absolutamente nenhum num telefone móvel. Não tem interesse porque todas as pessoas neste País têm um telemóvel (ou vários) e estão permanentemente ligados, a maior parte durante a noite inclusive. Os portugueses estão permanentemente disponíveis com o telemóvel, é seguro dizer. E portanto colocar uma aplicação de IM no telefone acrescenta o quê em relação ao SMS que é praticamente gratuito e que possivelmente funciona na mais bem trabalhada aplicação nativa que qualquer aparelho pode trazer? Informação de presença não é. Nada, não há absolutamente nada de relevante no IM no telemóvel a não ser uma ligeira sensação efémere de que estamos na crista da onda a falar com os amigos do PC num teclado de 9 teclas. E então quando me falavam de tarifários a cobrar à mensagem…
…Getting things done – Part II

I’ve posted about personal productivity and GTD recently (in Portuguese) and got a lot of feedback, either from the Blog or other means (thanks all, really). So after a lot of testing and fiddling I think I finally settled with a nice setup which works for me. This post will try to describe it, in English just because the target audience is broader.
First of all a few notes.
…Video do PTMail
Ok, alguém me vai matar por isto amanhã. Mas estive a ponderar e sinto que há legitimidade para tornar este vídeo público: Primeiro porque tenho créditos, muitos créditos, no que diz respeito a expor situações embaraçosas dos meus queridos colegas e amigos de trabalho. Segundo porque já lá vão mais de 4 anos, e todos sabem que na Internet 4 anos são na realidade 12, é muito tempo.
Este vídeo representa um marco na cultura interna do SAPO. Foi o nosso primeiro mega-projecto, que envolveu tempo, recursos e custos consideráveis para essa altura. Tratou-se de construir a nova plataforma toda baseada em produtos Opensouce (ie: Qmail, Horde, Debian Linux, etc, etc.) e que viria a suportar o E-Mail da Telepac e do próprio SAPO, e que ainda hoje existe.
…Booting up sapo.cv

update: Apparently this post had some unexpected echo all over the blogs. Thanks all for your feedback, we’re proud. My friend Pedro was crazy and kind enough to translate the post to english.
Ontem lançámos o SAPO Cabo Verde. A sensação de ter um SAPO fora de Portugal é no mínimo estranha, é um misto de orgulho e de medo, em que a segunda das sensações advém certamente do facto de nunca termos pensado muito nisto, na hipótese de actuarmos fora do rectângulo. É o tal síndroma que nos persegue, aos Portugueses em geral, para aí desde o tempo em que deixámos de pensar que somos grandes. O projecto já cozinhava há uns largos meses. Não vou aqui discutir nem as razões nem os objectivos, alguém o fará por mim, vou só falar de tecnologia. Tecnologicamente falando, instanciar o SAPO fora de Picoas foi um desafio muito interessante. Uma coisa é escalarmos dentro do mesmo Datacenter mas outra coisa é sair do útero, distribuir conteúdos em pontos do globo distintos e distantes e reutilizar a mesma tecnologia mas em contextos diferentes e com características diferentes da nossa realidade mantendo ao mesmo tempo uma arquitectura global.
…Getting things done

À medida que a minha vida profissional vai evoluindo (discutível, é uma expressão forte, eu sei) vou eu perdendo cada vez mais uma série de características cuja memória de as ter já remonta para aí a uma década atrás, nomeadamente: concentração, organização, memória, foco, etc.. O meu dia a dia agora é conseguir fazer uma balança o mais eficaz e inteligente possível entre o que esperam de mim e o que eu espero de mim mesmo. Não me queixo, dá-me gozo, mas não é fácil. Também se fosse… Já lá vão os dias em que a gestão do meu tempo e das minhas prioridades era feita sem o auxílio de ferramentas, tranquilamente. Hoje não dá mesmo.
…flare, Flex SDK and Mac OSX

I wanted to play with flare, a flash based visualization library (also based in the prefuse visualization toolkit) I discovered in eTech. I despise Eclipse and IDEs in general so I aimed for a free, command line + Textmate based environment. This is how I got it working. Not that it’s hard, but here it is in writing to avoid common pitfalls (talk about niche posts).
Note 1: I have no experience with Actionscript, Flash or Flex.
…Mosaico

Sábado à tarde, chuva e vento lá fora, enquanto me forçam a ver o BabyFirst na sala. Sai um mosaico da bandeira de Portugal com fotos do Flickr com a tag ‘portugal’. Uma brincadeira feita com o MacOSaiX. PNG de 12 Megs aqui.
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